quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Três grandes mitos do partido mitômano

Mito 1. O carisma

Há uma espécie de lugar-comum que versa sobre o tal carisma do Lulla da Silva. Dizem, mesmo muitos opositores, que ele tem carisma, algo como um dom natural, que lhe confere automaticamente aceitação, eloqüência e perdão e o transmuta em ser intocável. Como se Lulla da Silva fosse aquele simpático tiozinho do boteco.

Mas parece que o tiozinho bebeu demais da fonte do poder e se tornou aquele bêbado chato e inconveniente, um véio tarado e violento, que dá trabalho e vive arrumando encrenca.

Se ter carisma é ser um chucro desprezível, um homúnculo abjeto e grotesco, um analfabeto funcional que se orgulha de sua parvoíce, eu não sei mais o que seria não ter.

Carisma, quem tinha mesmo, era Martin Luther King, que quando abria a boca, arrastava milhares. Roosvelt tinha carisma. Gandhi tinha carisma.

Lulla da Silva chegou a ter um filme indicado pelo Ministério da Cultura para disputar o Oscar. Um filme que ninguém viu! O maior fracasso de bilheteria e o filme mais caro do cinema nacional. Coincidência, não?

Mas que carisma é esse que ninguém vai ver a história do "grande e amado líder", como dizem na Coréia do Norte?

Esse mito do carisma faz parte de uma estratégia de marketing (ou lavagem cerebral, como queira) que tem muito a ver com o próximo mito:




Mito 2. A popularidade

As "pesquisas" mostram: 83% de aprovação. Como ouso discordar delas? Será eu algum louco, cego às verdades absolutas e aos concensos do momento?

Mas como concordar se não vejo essa aprovação toda nas ruas? Convivo com pessoas de todo tipo e juro que não vejo essa proporção.

Veja por exemplo a seleção de Dunga. Aí sim poderia haver 83% de, no caso, reprovação. Ainda assim havia as vozes dissonantes, e não eram poucas!

Mesmo Nosso Senhor Jesus Cristo, se pensarmos que há os ateus, os muçulmanos, os budistas, pode não ter 83% de aprovação no "cargo" de Filho de Deus.

Tal nível de aprovação, aliás, é idêntico aos grandes "democratas" Stalin, Chávez, Fidel, Pol Pot, Mao, Hitler, entre outros.

As pesquisas que mostram essa proporção irreal são as mesmas que induziram a campanha eleitoral e "erraram" por limites inaceitáveis. São os mesmos institutos envolvidos em graves suspeitas metodológicas e criminais.

A representatividade de uma pesquisa dessas é como perguntar a opinião de quatro pessoas num Morumbi lotado e dizer que aquela é a média geral. Essa é a relação!

Mesmo o pesquisador, contratado para tal, pode, em uma breve análise comportamental, deduzir quem dará a resposta mais adequada à orientação recebida.

Portanto, se não sinto que Lulla da Silva tem qualquer carisma, não percebo, no cotidiano, tamanha aprovação. A impressão que tenho do mundo é mais evidente que minha fé nos institutos de pesquisa.






Mito 3. A salvação

Para a propaganda oficial, Lulla da Silva e o PT foram responsáveis pelo momento maravilhoso que estamos passando, sem dívidas, com liberdade e democracia, crescendo a taxas chinesas. A educação é excelente, o sistema de saúde é "perfeito", a criminalidade de primeiro mundo, o sistema jurídico idem, as relações internacionais saudáveis.

Novamente, mentiras da propaganda oficial. Está óbvio, não vou vomitar estatísticas, quem quiser que o faça.




Todos precisamos de heróis, de referências. Precisamos de exemplos de vida e de conduta para nos mostrar que há algo por que valha a pena viver.

Não quero saber se meu exemplo de ser-humano é "do povo", é simpático, é negro, branco ou judeu. Quero saber das idéias dele, de sua conduta, de sua moral, de seu conhecimento, do que ele pode oferecer de construtivo à minha existência, ao mundo e à humanidade.

E a única conduta de Lulla da Silva que vejo é uma conduta criminosa, do chefe do mensalão, do líder de quadrilha que zomba das leis da República com atitudes arrogantes, presunçosas e rudes. Lulla da Silva é um proto-ditadorzinho ridículo, amigo de genocidas, bêbado e imoral. Lulla é exemplo do que não fazer, do que não ser, é o anti-exemplo.

Não digo isso por querer o mal da sociedade, ou por ser "burguês", ou "de direita", nada disso. Digo porque vejo, sinto e percebo. Uso apenas minha razão e sensibilidade para chegar a essa conclusão:

Sentirei orgulho de contar aos meus netos que fui contra esse estado de coisas, contra isso que o Brasil se transformou, uma nação dividida, violenta, injusta, imoral, preconceituosa, ignorante e corrupta.

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