quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Da importância da guerra cultural


"Guerra é paz
liberdade é escravidão
ignorância é força"

(1984, George Orwell)




Há quase meio século os comunistas trocaram a luta armada pela execução a longo prazo dos ditames do estrategista italiano Antonio Gramsci, que postulava a inserção nos meios culturais para destruir a sociedade burguesa e seus valores morais a partir de dentro e, a partir daí, implantar a revolução comunista.

Hoje colhemos os frutos dessa empreitada, não apenas no Brasil como em todo continente. Até chegarmos ao ponto de sermos constrangidos com a mera expressão da palavra "comunista".

O consenso esquerdista encontra-se seguro e semeando novos frutos nas escolas em todos os níveis e estruturas de ensino, no meio acadêmico, na grande mídia, na imprensa, nas artes, nas mais diversas igrejas e religiões, na miríade de ONGs, e principalmente, na mentalidade da população.

O que dizer então da realidade político-partidária brasileira, onde de fato não há sequer um partido que professe o âmbito à direita do espectro ideológico. Onde a autodenominada oposição se dá apenas por conveniência partidária, nunca por divergências ideológicas.

Palavras como capitalismo, comunismo, lucro, mérito, justiça, paz, trabalho, entre muitas outras, corromperam-se no duplipensar esquerdista. Algumas tornaram-se impronunciáveis, outras adquiriram uma aura de santidade que sua mera menção já absolve quem quer que as pronuncie.

Caso gravíssimo é o das definições ideológicas, i.e. capitalismo, comunismo e demais. Quem nunca ouviu algo como "Eu não sou comunista, sou socialista"? Alguém já leu algum livro didático que não rotule o capitalismo como algo tenebroso? E comunismo como algo justo? Ou mesmo a falácia no louvor à "igualdade"?

Quarenta anos de doutrinação gramsciana dá nisso. Ser empresário agora é depreciativo, ser rico então, nem se fala. É a apologia à pobreza, à ignorância, ao coitadismo. E dá-lhe cotas, assistencialismo, impostos, impunidade, leis e mais leis.

A maioria da população brasileira, apesar de sua orientação conservadora, está preocupada em trabalhar e não realiza militância política efetiva. Quem é realmente militante são estudantes, políticos, acadêmicos, jornalistas, padres, freis, sindicalistas. É quem não trabalha, é quem mama nas tetas do estado ou simplesmente é ingênuo ou doutrinado, como já foi este que vos escreve. E como resistir aos apelos do igualitarismo, à termos como "justiça social", ao apelo politicamente correto, à chantagem racista?

Por isso é dever de todos que conseguiram sair da Matrix coletivista ajudar outros a escaparem da lavagem cerebral que vem sendo executada meticulosamente há décadas. Essa lavagem cerebral não pode ser bem-sucedida. E como fazê-lo?

Há uma única maneira: desmascarando as falácias e mentiras esquerdistas.

Isso pode ser feito de maneira didática, começando dos princípios básicos para enfim educar moral e economicamente. Esse é o jeito mais completo e difícil. E não se trata de educar apenas os não-educados e sim os letrados não-militantes, as pessoas que, sem querer, compreendem termos como "lucro" ou "moral" negativamente.

Mas esta é a estratégia a longo prazo. E é aí que percebemos a importância de iniciativas como as redes Opinião Popular, Comunistas Caricatos e Mídia Independente do Socialismo Caviar, esta última já extinta.

A idéia desses empreendimentos é ridicularizar, expor as contradições e desmoralizar o pensamento coletivista através do humor ácido e politicamente incorreto. É um meio eficaz contra aquele comunista de boutique, contra a esquerda chique, contra os chicos buarques e niemeyers da vida.

Temos que deixar claro que Hitler era socialista, que o comunismo matou milhões, que as fronteiras dos EUA têm que ser fechadas para que não entrem ilegais e não para impedir que cidadãos fujam, como era em Berlim. Temos que destruir o mito guevarista.

Temos que expor os barbudinhos ignorantes, as meninas perdidas que não depilam o sovaco, temos que rir da cara dos tontos e idiotas (in)úteis que pregam o comunismo mas usufruem de todos os benefícios e liberdades capitalistas numa democracia.

Façamos com que os significados de termos como "direitos", "responsabilidade", "liberdade" ou "indivíduo" retomem seu sentido original. E ainda com a vantagem de que não precisaremos para isso deturpar nada, apenas revelar a verdade e ridicularizar e desmoralizar os estatólatras.

Qual o argumento contra 100 milhões de mortos?

Um comentário:

Anônimo disse...

Tom, vou te mandar um e-mail que explica porque nada disso funciona rsrsrs